Verdade verdadeira


Sei que às vezes soo meio “dona da verdade”. E eu sou, sim, dona da verdade. Dona da minha verdade. Que não é a verdade absoluta, mas a verdade na qual eu acredito e pela qual eu vivo.

A minha verdade pode ser absurda para os outros. Mas, ainda assim, é ela que me move, é por ela que sou guiada. Por vezes, eu gostaria que a minha verdade fosse a verdade… Mas, a verdade não é definitiva. Pode mudar de um dia para o outro. Ou durar uma fração de segundo.

Mas, o mais importante não é quanto ela dura, e sim sua intensidade. Enquanto ela permanece intacta, eu a defendo “até a morte”. Mas não sou arrogante a ponto de pensar que a minha verdade é melhor que a dos outros. Ela só é melhor para mim, durante um certo tempo, num dado contexto.

 

Uma verdade pode durar tanto quanto uma bolha de sabão…

E que somos nós, senão seres passionais movidos por nossas verdades? Verdades inventadas, copiadas ou construídas com base em tantas outras… Verdades que se esfacelam, ou que simplesmente vão sendo moldadas, num ciclo eterno de busca pela verdade…

O que seria de nós sem essas tantas e dinâmicas verdades e, principalmente, sem essa irresistível necessidade de procurar sentido nas coisas, de chegar, finalmente, a uma verdade?

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