Estreou hoje na Fox a série Touch, com Kiefer Sutherland. Como eu sou fãzaça dele e o trailler me deixou muito intrigada, estava megacuriosa para assistir.
Pois bem, vamos às primeiras impressões, então.
No começo, não dá pra entender porra porcaria nenhuma. Mas eu gosto de histórias assim, em que as coisas vão se encaixando aos poucos e, ao final, você suspira e diz “aaaaaaahhhhh! Agora tudo faz sentido!!!”
Claro que hoje só passou o primeiro episódio, então nem tudo faz sentido ainda. Mas, já deu aquele gostinho de “quero mais”.
O drama, meio sobrenatural, meio esotérico, meio ficção científica, meio espiritual — não sei bem definir — é bem diferente do que eu esperava.
Pois bem, ao que me consta, a moral da história é que tudo está conectado. Na série, Sutherland é Martin Bohn, um viúvo fodido que cria o filho Jake (David Mazouz) sozinho. Ocorre que o menino é autista, não fala, não se comunica com ele nem mesmo visualmente, vive trancado no seu mundo escrevendo sequências numéricas aparentemente sem sentido. Aparentemente, apenas. Pois, essas sequências são a forma de Jake se comunicar com o mundo, já que ele consegue prever o futuro. E Bohn aprende a interpretar esses números! Rá!
Pois bem, não vou colocar spoilers aqui. Quero falar mais do que eu achei mesmo.
Primeiro, sobre a interpretação de Sutherland, é óbvio. Pra mim, é muito estranho, pois não consigo não vê-lo como Jack Bauer… hahahahahaha! Embora ele agora use um uniforme de carregador de malas num aeroporto e não esteja mais, frequentemente, dando tiros, desarmando bombas e salvando o mundo, é só ele levantar um pouquinho a voz que já o imagino falando “This is not gonna happen!!”.
Mas, cacoetes de fã de 24 horas à parte, o seriado deixa a gente tenso. A interpretação do ator mirim também é excelente. Porém, tem algo que me deixa com medo: o criador de Heroes, Tim Kring, é quem está por trás da produção. Só torço para que a história não fique sem pé nem cabeça como aconteceu com Heroes (que abandonei na quarta temporada simplesmente por não suportar mais…).
Mas, para mim, a melhor sacada são os elementos sentimentais que compõem a série. Por ora, recomendo. E espero poder ver logo o próximo episódio, para formar uma opinião mais consistente. Aguardemos!