Coragem


Algum dia, li em algum lugar uma frase que dizia que “coragem não é a ausência do medo, mas a decisão de que algo é mais importante que o medo”. A falta dos créditos à parte (se alguém souber de quem é, por favor, me avise!), essa citação me marcou muito e me levou a refletir sobre o que é ter coragem.

No dia a dia, somos expostos a situações aterrorizantes o tempo todo. A diferença no resultado reside apenas em termos ou não coragem de enfrentá-las.

E não se trata apenas de fazer a coisa certa. E que não se confunda coragem com inconsequência. Coragem mesmo é tomar uma decisão sabendo das consequências.

Eu já fui muito covarde. E ainda sou, em alguma escala. Mas, aprendi que coragem não se resume apenas a ter ou não ter. Coragem requer prática. Conforme somos testados e superamos nossos próprios medos, a confiança vai aumentando – e, consequentemente, nos tornamos mais corajosos.

Não somos corajosos por nascença – pode ser que uns sejam mais ousados que outros -, mas a coragem mesmo depende de uma série de fatores. Entre eles, a experiência de vida, a sabedoria, a decisão de “dessa vez, fazer diferente”.

Coragem requer um pouco de inconformismo, também. É antítese do comodismo. Pessoas corajosas correm mais riscos, evidentemente. Mas, frequentemente, obtêm experiências inigualáveis. E até mesmo resultados melhores que o esperado.

Coragem é, em suma, ser e fazer o que se quer verdadeiramente. É ter consciência do medo e passar por cima dele. É estar preparado para ser incompreendido, julgado, criticado. Mas, ter convicção e ir até o fim.

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