O ciclo infinito.


Eu já perdi o controle. Fui ao fundo do poço. E voltei.
Cometi erros imperdoáveis. E superei.
Achei que nada mais fazia sentido. E o reencontrei em coisas que jamais imaginara.
Perdi pessoas importantes — e ganhei muitas outras, tão incríveis quanto.
Enlouqueci. Voltei à razão plena. E depois encontrei o meio-termo saudável.
Tornei-me cética. E recuperei a fé na vida.
Descobri novas paixões. E me desiludi de novo. Repetidamente.
Aprendi a sorrir mesmo com vontade de chorar.
Passei a dar valor à solidão. E mais ainda às boas companhias.
Descobri uma força interior nunca antes imaginada. E aprendi a fazer bom uso dela.
Entendi que a paz pode estar em qualquer lugar, desde que esteja conosco.
Encontrei-me em situações impossíveis e usei a criatividade.
Me perdi. E me reinventei.
E concluí que só cabe a mim fazer com que mesmo as dores valham a pena.


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