Quero. Nos dias ensolarados e em meio às intempéries.
Quero agora. Quero hoje. E amanhã. E depois. E depois. E depois.
O dia todo. Todo dia. Manhã e tarde. Noite adentro, madrugada afora.
Quero agora. Quero hoje. E amanhã. E depois. E depois. E depois.
O dia todo. Todo dia. Manhã e tarde. Noite adentro, madrugada afora.
Quero, do verbo precisar, do tempo verbal venha logo por favor.
Quero. De verdade. Sem rodeios, sem joguinhos. Sem trapaças.
E quero tanto. Tanto que dói. Que arde. Que sufoca.
Quero. De verdade. Sem rodeios, sem joguinhos. Sem trapaças.
E quero tanto. Tanto que dói. Que arde. Que sufoca.
Quero tudo. Quero todo. Quero ser o tudo. Quero ter o todo.
Quero falar. E ouvir. E dispensar as palavras. Olhar nos olhos. Ler os gestos.
Quero o sorriso. As lágrimas. Quero ser o aconchego. A paz.
Quero falar. E ouvir. E dispensar as palavras. Olhar nos olhos. Ler os gestos.
Quero o sorriso. As lágrimas. Quero ser o aconchego. A paz.
Quero as qualidades. E os defeitos. E as manias. E os vícios.
Quero as angústias. Os medos. Os erros. As lições.
Quero somar. Dividir. Misturar os cálculos. Tanto faz.
Quero as angústias. Os medos. Os erros. As lições.
Quero somar. Dividir. Misturar os cálculos. Tanto faz.
Quero sem ressalvas. Sem receios. Sem prazo. Sem fim.
Quero toda a complexidade. Quero desvendar. Quero simplificar.
Quero esse universo todo. Quero me achar. E me perder. Me aventurar.
Quero toda a complexidade. Quero desvendar. Quero simplificar.
Quero esse universo todo. Quero me achar. E me perder. Me aventurar.
Quero. Com todos os ônus. E os bônus. E o que sobrar também.
Quero assim. Do jeito que for. Do jeito que a gente quiser.
Quero viver aqui. E morrer. Nessa imensidão que é te querer.