Sobre a vida, minhas divagações e tudo mais


Eu nunca fui o tipo de pessoa que espera uma viver uma história de conto de fadas digna de cinema. E nem invejo quem persegue este ideal. Minha concepção de mundo e de relacionamentos pode até ser meio pragmática, mas não me iludo com ideias românticas de felicidade absoluta ou de amor incondicional.
Não me permito acatar “obrigações sociais” impostas implícita ou explicitamente, como se disso dependesse minha plenitude enquanto pessoa e sou incapaz de conceber certos modelos de vida seguidos quase à risca por tantos.
Gosto de pensar que cada indivíduo é livre, único e independente e que deixar as pessoas fazerem parte da nossa vida é opcional – e a intensidade e duração dessa participação deve ser condicionada única e exclusivamente à troca de sentimentos.
Me assusta qualquer tipo de dependência – seja ela financeira ou emocional – e me repugna a ideia de que alguns se utilizam de métodos desprezíveis de barganha por uma companhia. Às vezes, até me deprimo quando vejo gente que quer se fazer essencial pelo que tem a oferecer, ao invés de ser querido pelo que é.
E essa minha maneira excessivamente prática – ou até mesmo simplista – de ver a vida faz com que eu só consiga viver e conviver com quem pense e aja exatamente assim. Só mantenho por perto aqueles cujo caráter me encanta e que são capazes de despertar em mim sentimentos bons.
Não me sinto em obrigação alguma com ninguém e justamente por isso toda a minha dedicação para com quem quer que seja é absolutamente sincera. Felizmente, não preciso viver de aparências e isso me liberta do peso da vergonha, da necessidade de aprovação e das superficialidades.
Só têm valor para mim coisas e pessoas que consigam atingir um determinado nível de profundidade capaz de me convencer que a vida com elas vale a pena.

Comente!