Ao som de Rush – Fly by night

Sim, eu mudei de opinião. Mudei meus conceitos e muitos hábitos.
Mudei minhas prioridades.
Mudei minha forma de agir em várias situações. Mudei meus conceitos sobre as pessoas.
Mudei minha postura diante das dificuldades. Mudei minhas preferências.
Mudei de ideia sobre religião, política, arte, cultura e sociedade.
Mudei minha visão sobre o mundo, o certo, o errado e o aceitável.
Mudei meus sonhos, para então conseguir mudar a realidade. Mudei de vida.

Mudei de supermercado. Mudei meus hábitos alimentares.
Mudei os quadros de lugar. Mudei o toque do despertador.
Mudei, surpreendentemente, a cor do cabelo.
Mudei meu estilo de me vestir. Aliás, mudo quase que diariamente.
Não mudei de time, mas só porque – pasme! – futebol não é mais tão importante assim para mim.

“Start a new chapter, find what I’m after… it’s changing everyday”

Mudei a receita do meu capuccino. Mudei a marca do shampoo. Mudei de perfume também.
Não mudei de emprego, mas troquei de carro.
E meu endereço logo vai mudar também.
Também não mudei de cidade ainda, mas, quem sabe um dia?

Você pode dizer que mudei da água para o vinho. Mas, não é para tanto. Mudo só a marca da cerveja de vez em quando.
Ah, mudei de bar favorito também.
Mas, de todas as mudanças, acho que a mais significante foi justamente ter adquirido a capacidade de mudar constantemente.

Não significa que eu quero ser outra pessoa. Mas, aprendi que posso ser eu mesma, só que de outro jeito. Ou de outros jeitos. Percebi que não preciso ficar presa a velhas verdades ou estagnada em modos, manias e escolhas absolutas. E, ainda assim, sei que posso ser coerente, mesmo em constante transformação.