As verdadeiras histórias de amor não estão nos filmes. Tampouco nos livros. As verdadeiras histórias de amor acontecem todos os dias, longe dos holofotes, na simplicidade de um café da manhã a dois.

Muitas vezes, as verdadeiras histórias de amor sequer se tornam públicas. Ficam guardadas na cumplicidade de quem as vive. Nos sorrisos divididos, nas lágrimas compartilhadas.

As verdadeiras histórias de amor são tão espontâneas que às vezes nem se nota. Não têm formalidade, nem regras. Vão se escrevendo por conta, em meio às compras do supermercado ou naquele abraço que sossega a alma após um dia de trabalho.

As histórias de amor mais bonitas nem sempre são aquelas cheias de glamour, que guardam muitas fotos e suvenires. As mais belas histórias de amor geralmente se passam num domingo à tarde, no aconchego de um sofá durante um filme com pipoca.

As verdadeiras histórias de amor são aquelas que não precisam de aprovação, e nem de plateia. Bastam-se em si mesmas, completam-se a dois. São aquelas que sobrevivem à tempestade, dividem o guarda-chuva e o banho quente.

As verdadeiras histórias de amor não precisam cumprir convenções sociais, nem atender a uma rigorosa escala de etapas. Fazem-se significantes no armário compartilhado e no calor de um carinho.

Quem já viveu uma história de amor de verdade sabe que a vida pode, sim, ser mais doce, leve e serena. E que as verdadeiras histórias de amor pertencem àqueles que têm coragem de vivê-las.