Há inúmeras maneiras de ser feliz. Aliás, é difícil e até arriscado tentar definir a felicidade, pois, assim como o amor, trata-se de algo abstrato e com um significado diferente para cada um de nós.

Mas, para mim, a felicidade plena é uma utopia. Na vida (pelo menos na minha), há coisas que nos deixam felizes e coisas que nos tiram esse sentimento, pelo menos momentaneamente. Por isso, vivemos numa eterna busca pela tal felicidade.
Mas a felicidade está, justamente, em saber reconhecer e valorizar esses momentos especiais e aproveitar cada milésimo de segundo deles.

Porém, considero a felicidade algo muito particular: sou eu com o meu momento feliz. Sou eu, feliz, do meu jeito.
Por isso, acho extremamente falsa essa “felicidade” que as pessoas insistem em proclamar por aí. Porque, para mim, uma coisa é ser feliz, outra coisa é querer que as pessoas pensem que você é feliz. Há um abismo entre esses dois conceitos.

Se eu estou feliz, isso me basta. Não preciso provar para ninguém que estou feliz. Porque considero qualquer tentativa de provar alguma coisa justamente uma prova em contrário.

Devo ter essa visão justamente por achar absurdamente entediante esse mundo das aparências. Tudo é tão forçado, tão superficial, tão… vazio.

Porque a felicidade para mim está nas coisas simples. Está em poder ser verdadeira. Qualquer coisa que fugir disso não serve.